Jornalista
Lucélia Muniz
Ubuntu
Notícias, 08 de fevereiro de 2025
@luceliamuniz_09 @ubuntunoticias
A cartilha é um guia para alunos, responsáveis, professores e gestores e foi apresentada aos professores durante a jornada escolar, aos pais e estudantes, neste início do ano letivo 2025. O conceito de Escola Acolhedora, fundamentado em valores como acolhimento, respeito, equidade e inclusão, convida todos os integrantes da comunidade escolar a refletirem sobre o uso responsável e pedagógico do celular em sala de aula.
No Ceará, com a provação da Lei 14.146/2008, legislação pioneira ao abordar essa questão, estabeleceu a proibição do uso de celulares durante as aulas, com o intuito de minimizar distrações e garantir um ambiente mais propício ao aprendizado.
Agora, a Lei 15.100/2025 avança nessa discussão, regulando o uso de dispositivos móveis de forma a alinhar as práticas escolares ao objetivo de criar espaços onde a diversidade, a segurança e o aprendizado sejam promovidos de forma harmônica.
Neste contexto, é essencial que a utilização dos celulares esteja direcionada a potencializar as experiências pedagógicas, garantindo que os estudantes se sintam pertencentes a um ambiente que respeite suas singularidades e esta cartilha foi elaborada como um guia prático para gestores, professores, estudantes e familiares, orientando sobre como o uso do celular se alinha às diretrizes para o ano letivo de 2025 da Seduc e da Escola Acolhedora.
Mais do que uma norma, o objetivo é reforçar a importância do equilíbrio entre tecnologia e aprendizado, promovendo um ambiente onde o respeito mútuo, a acessibilidade e a inclusão sejam prioridades. Com base na nova legislação, se propõe reflexões e práticas que integrem o uso pedagógico do celular como ferramenta de ensino e aprendizagem, garantindo que todos os atores educacionais compreendam e exerçam seus papéis de forma colaborativa e responsável.
O celular pode ser utilizado apenas em atividades pedagógicas
planejadas e autorizadas pelo professor;
Não é permitido o uso do celular para fins pessoais, como acesso a
redes sociais, jogos ou mensagens, durante o horário de aula;
O uso de celulares deve estar alinhado aos objetivos educacionais, promovendo o aprendizado e a cidadania digital.
O QUE A CIÊNCIA DIZ?
Ansiedade e Depressão
Pesquisas científicas têm associado o uso excessivo de telas a uma série de consequências negativas para crianças e jovens. Estudos indicam que a superexposição digital pode prejudicar o desenvolvimento socioemocional e aumentar os índices de ansiedade e depressão.
Desempenho acadêmico
Segundo o relatório do Pisa 2022, da OCDE, estudantes que utilizam celulares e outros dispositivos digitais por cinco a sete horas diárias apresentaram um desempenho inferior nos testes, evidenciando os efeitos negativos do tempo prolongado de exposição às telas na educação.
Sono
Pesquisas científicas têm associado o uso excessivo de telas a uma série de consequências negativas para crianças e jovens. Estudos indicam que a superexposição digital pode prejudicar o desenvolvimento socioemocional e aumentar os índices de ansiedade e depressão. Outro problema frequentemente destacado é a interferência nos ciclos de sono. A luz azul emitida pelos dispositivos eletrônicos atrapalha a produção de melatonina, dificultando o adormecimento e comprometendo a qualidade do sono.
Sedentarismo
O tempo excessivo em frente às telas pode levar à redução da prática de atividades físicas e ao aumento do sedentarismo, contribuindo para o crescimento de problemas como obesidade infantil.
Fonte:
Sociedade Brasileira de Pediatria
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