Jornalista
Lucélia Muniz
Ubuntu
Notícias, 07 de janeiro de 2025
@luceliamuniz_09 @ubuntunoticias @sebastiao.muniz.56808
As informações aqui compartilhadas correspondem ao Artigo de autoria do professor aposentado, Sebastião Pereira Muniz, que tem Especialização em Botânica. O referido artigo foi publicado na Revista Multidisciplinar de Educação e Meio Ambiente - uma revista científica publicada pela Editora Integrar, vinculada ao Instituto Multiprofissional de Ensino, que adota o sistema de publicação em fluxo contínuo com periodicidade trimestral.
O tema trata-se da recuperação de área degradada das margens do rio Cariús utilizando espécies nativa da caatinga – a planta sabiá, no município de Nova Olinda-CE.
Desde o início da revolução industrial e agrícola, a degradação ambiental excedeu a taxa de conservação ecológica, resultando em ecossistemas danificados ou destruídos. A restauração ecológica se apresenta como um processo fundamental para a recuperação desses ecossistemas.
O estudo realizado pelo professor Sebastião Pereira Muniz tem como objetivo principal abordar o processo de recuperação de área degradada às margens do Rio Cariús, utilizando a espécie sabiá, nativa da Caatinga. Foi realizada uma pesquisa qualitativa e um levantamento bibliográfico sobre a degradação ambiental e recuperação ecológica. O estudo envolveu a seleção e plantio da planta sabiá em diferentes espaçamentos, com suplementação de adubação orgânica e química para promover o desenvolvimento das mudas.
Os resultados indicaram uma melhoria significativa na qualidade do solo e na cobertura vegetal da área degradada. A espécie apresentou crescimento vigoroso, com um incremento médio de 1 metro de altura por ano. A produção de madeira e a fixação de nitrogênio no solo foram notáveis, contribuindo para a recuperação da biodiversidade local. A recuperação ambiental utilizando a referida planta mostrou-se eficaz tanto em termos ecológicos quanto socioeconômicos. A espécie não apenas restabeleceu a funcionalidade ecológica da área, mas também gerou benefícios econômicos significativos para a comunidade local.
Com isso, a restauração busca a recuperação de parte da biodiversidade local, e a facilitação de processos biológicos ligados à manutenção do ecossistema florestal, por meio do plantio, condução e manejo de espécies florestais nativas
Alguns impactos da biodiversidade e das alterações nos ecossistemas podem ser locais, regionais, nacionais ou globais. Alguns ocorrem extremamente rápido, outros ocorrem em escalas de tempo mais longas. Assim, cada estratégia de recuperação deve observar os critérios temporais e históricos.
A degradação ambiental causada pelas atividades humanas tem sido uma preocupação crescente, demandando esforços significativos de restauração ecológica. Desde a revolução industrial e agrícola, a degradação ambiental tem superado a taxa de conservação ecológica, resultando em ecossistemas danificados, alterados ou completamente destruídos. A restauração ecológica se apresenta como um processo fundamental para promover a recuperação desses ecossistemas, visando o retorno das comunidades biológicas ao seu estado original. Logo, o projeto em questão tem como objetivo principal a recuperação de uma área degradada às margens do Rio Cariús, localizada no Sítio Logradouro em Nova Olinda, Ceará.
A restauração ecológica envolve a implementação de práticas que considerem as condições específicas da região, como o manejo eficiente do solo e a reintrodução de espécies nativas. Para a execução do projeto, foi utilizada a espécie Mimosa caesalpiniifolia Benth, conhecida popularmente como sabiá. Esta espécie nativa da Caatinga é valorizada por sua adaptabilidade e múltiplos usos, incluindo sua capacidade de fixação de nitrogênio, presença de um sistema radicular extenso e produção de madeira e forragem.
Assim, não apenas se restaura a área degradada, mas também se promove a conscientização sobre a importância da recuperação ambiental. A recuperação não tem como objetivo a reconstrução exata do ambiente original, mas sim a recomposição das espécies de modo a garantir um ambiente funcional, capaz de se renovar e desenvolver com sustentabilidade. A escolha da Mimosa caesalpiniifolia se deve às suas características adaptativas e aos benefícios ecológicos e socioeconômicos que ela pode proporcionar.
Para conferir o artigo na íntegra clique AQUI.
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