Jornalista
Lucélia Muniz
Ubuntu
Notícias, 12 de janeiro de 2025
@luceliamuniz_09 @ubuntunoticias
Da Série: TRIBUTOS À HUMANIDADE
Trechos do Artigo elaborado pelo Prof. Dr. Mário Carabajal - Especialista em Pesquisa Científica; Mestre em Relações Internacionais; Doutor em Ciências Educacionais; Presidente Fundador da ALB – Academia de Letras do Brasil ‘Da Ordem de Platão’
Uma Jornada pela Vida e pela Ética Humana
A evolução da vida na Terra, desde o Último Ancestral Comum Universal (L.U.C.A.) até o Homo sapiens, é uma narrativa de adaptação, competição e inovação. O artigo analisa as 29 fases de ancestralidade das espécies, contextualizando os vírus como agentes de pressão adaptativa e explorando o papel da ciência como motor da evolução social, resolutiva e tecnológica. Tendo, ainda, reflexões sobre a Teoria Geral da Relatividade de Albert Einstein e a união de cientistas como ele e Georges Lemaître em defesa da ética e do pacifismo, exemplos que devem ser replicados em tempos de polarização e desafios globais, com problematizações que sinalizam, assumindo-se como perpétuas, como Guerras e Fome.
A
Origem e a Diversidade da Vida: Da Simplicidade ao Complexo
A história da vida começou há cerca de 3,8 bilhões de anos, com moléculas prebióticas que se organizaram em estruturas cada vez mais complexas. A transição do inanimado para o vivo representa um marco na luta contra a entropia, onde forças fundamentais como gravidade e energia solar desempenharam papéis cruciais. Cada estágio reflete a interação entre leis físicas universais e a capacidade biológica de explorar nichos ecológicos, ajustando-se constantemente às mudanças.
Vírus:
Pressão Adaptativa e Regulação da Vida
Os vírus, formas de vida paradoxais e dependentes, atuam como reguladores biológicos e concorrentes simbióticos. Embora não tenham como objetivo extinguir espécies, eles submetem os hospedeiros a ciclos de submissão, evolução e resistência, desempenhando um papel vital na dinâmica dos ecossistemas. Entenda-se a inestimável dor e impotência daqueles, pobres e submetidos seres, prostrados, com sistemas imunológicos mais vulneráveis, tomados pela desesperança, somando-se ao sofrimento de seus familiares, com suas inquietantes condições e, para milhões, a indescritível dor da separação por suas irreparáveis perdas - antes do desenvolvimento, testes e liberação de vacinas contra esta forma supra humana de inteligência ‘viral’, capaz de colocar de joelhos a humanidade.
“Os Vírus, invisíveis aos olhos humanos, se agigantam frente a humanidade por se fazem promotores de gemidos, dores, desesperos, desencontros, sofrimentos e desestabilidades dos sistemas, ao evidenciarem incertezas gerais de futuro, sem distinção de classes sociais, ao contrário do que ocorre com as vítimas da fome, ao centrarem-se exclusivamente sobre àqueles abaixo da linha da pobreza. Estes últimos, sem comoção coletiva ou união de esforços científicos e governamentais. Longe das pautas diárias da grande ou pequena mídia, mundial e locais...” (Dinalva Carabajal – Diretora Global/ALB Humanitária).
Ciência
e Ética: O Poder de Moldar Futuros
A ciência é um motor de transformação, mas sua aplicação não é intrinsecamente ética. Durante a Segunda Guerra Mundial, avanços científicos, como os baseados na Teoria da Relatividade, foram desviados para fins destrutivos. Grandes cientistas se transformaram em especuladores e aproveitadores, desenvolvendo armamentos, inclusive de bases químicas, levando a morte, milhares de jovens inocentes, os quais, sempre ocupam a frente da expressão de vontade de beligerantes governantes, sóciopatas, de ideias primordialmente dominantes belicistas, confortavelmente acomodados em seus blindados gabinetes, dando vasão as suas tensões internas, conscientes de estarem movimentando a maior e mais destrutiva indústria global, a qual comemora e vibra com cada efeito aniquilador e distanciador da paz, provocados pelas maléficas pseudociências de pseudocientistas, diametralmente equivocados e equidistantes aos verdadeiros sentidos e papel das ciências no contexto geral, humano e evolucional sobre a Terra. No entanto, figuras como Einstein emergiram como símbolos de uma ciência comprometida com a paz e a humanidade. Não chegou a ser agraciado com o Prêmio Nobel da Paz. Mas certamente merecedor. Conquistou, isto sim, o Prêmio Nobel de Física de 1922, por suas pesquisas que resultou na Lei do Efeito Fotoelétrico.
Lições para
Hoje
A colaboração entre Einstein e Lemaître é um exemplo inspirador de como diferentes perspectivas podem convergir para um bem maior. Em tempos de polarização, mudanças climáticas e desigualdades, a ciência deve assumir um papel de liderança ética, unindo nações e culturas em busca de soluções sustentáveis. Em especial, as ciências e ‘culturas conscientes’ devem apontar o caminho, voltando-se determinantes à Erradicação da Fome no Mundo. Prêmios como o Nobel e Oscar, teses e grandes Prêmios Internacionais e mesmo locais, devem contar minimante com alguma consoante direcionada àqueles que, em suas produções, pesquisas e relevâncias, elejam plausíveis equações resolutivas à esta desumana problematização que insiste perpetuar-se, mesmo acompanhada, paralelamente, por avançadíssimas tecnologias...
Prof.
Dr. Mário Carabajal
Educador Físico (UFAM); Professor Federal. Escritor e Jornalista.
Cineasta (AICRJ). Especialista em Pesquisa Cientifica (UFRR); Mestre em
Psicossomatologia/Psicanálise (ESPCRJ); Mestre em Relações Internacionais
(UAA); Doutor em Psiconeurofisiologia (ESPCRJ); Doutor em Ciências Educacionais
(UAA); Ex-Consultor do Ministério da Saúde (Departamento de Doenças
Crônico-degenerativas); Unicamp (Departamento de Motricidade Humana -
Ex-Diretora: Antônia Dalla Pria Bankoff). Ex-Consultor do Ministério
Extraordinário dos Esportes (Dep. Exercício Físico e Saúde). Ex-Professor de
Pós-graduação ‘Universidade Gama Filho/RJ – FACETEN/RR, em: Fisioterapia;
Neurocognição; Bases Neurocientíficas do Comportamento Humano e da
Aprendizagem; Psicomotricidade Humana; Clínica I e Clínica II. Comendador,
Crítico Literário, Crítico de Cinema e Música. Poliglota. Diretor Presidente/MarDin
Filmes Copacabana. Presidente Fundador/Academia de Letras do Brasil ‘Da Ordem
de Platão’. Indicado pelo Vice-Presidente Global da ALB, Dr. Marcos Eugênio
Welter, com Carta de Rosemari Glatz, Reitora da Unifebe–SC, à Academia Sueca
para concorrer ao Prêmio Nobel de Literatura/2023.
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