Ubuntu Notícias, 03
de setembro de 2021
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Via ROSENBAUM Advogados Associados
Entenda quais são os principais
objetivos da campanha Setembro Amarelo 2021 e confira como participar.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio no mundo. No que se refere às tentativas, uma pessoa atenta contra a própria vida a cada três segundos. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em termos numéricos, calcula-se que aproximadamente um milhão de casos de óbitos por suicídio são registrados por ano em todo o mundo. No Brasil, os casos passam de 12 mil. Assim sendo, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), lança, neste mês, a campanha nacional Setembro Amarelo 2021.
Conheça mais sobre essa iniciativa que visa a
conscientização, a desmistificação e a prevenção do suicídio.
O que é Setembro Amarelo?
Trata-se de uma campanha de conscientização da população acerca do tema do suicídio, que é divulgada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Centro de Valorização da Vida (CVV). Contudo, as instituições também contam com a ajuda na divulgação tanto de empresas como de pessoas. Enfim, o mês foi escolhido porque o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio acontece em 10 de setembro, sendo a data dedicada a refletir sobre o tema.
Qual o objetivo da campanha?
O principal objetivo do Setembro Amarelo é trazer visibilidade para o tema e conscientizar a população para a prevenção de suicídios. Logo, a campanha visa trazer informação para a população, disponibilizando diversos materiais gratuitos pela internet e entrevistas para canais de comunicação que tratam desde dados sobre o suicídio, até as formas de como abordar esse tema e identificar pessoas que precisam de ajuda.
Como surgiu a campanha Setembro Amarelo?
Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), organiza nacionalmente o Setembro Amarelo. Contudo, a campanha foi criada oficialmente em 2015 pela ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Centro de Valorização da Vida (CVV). A ideia é pintar, iluminar e estampar o amarelo nas mais diversas resoluções, garantindo mais visibilidade à causa. Por fim, ao longo dos últimos anos, escolas, universidades, entidades do setor público e privado e a população de forma geral, se envolveram nesse movimento. Monumentos como o Cristo Redentor (RJ), o Congresso Nacional e o Palácio do Itamaraty (DF), o Estádio Beira Rio (RS) e o Elevador Lacerda (BA), participam da campanha.
Quais são as principais causas de suicídio no
Brasil?
Infelizmente, são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de um milhão no mundo. De acordo com os dados da cartilha “Informando para prevenir”, publicada pela ABP e pelo CFM, 96,8% dos casos de suicídio registrados estão associados com histórico de doenças mentais, que podem ser tratadas. Por fim, conforme explicitado no portal oficial da campanha, “trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens”.
Quais são os principais fatores de risco para
suicídio?
Em síntese, a tentativa de suicídio pode
acontecer entre pessoas de qualquer faixa etária, gênero ou classe social.
Todavia, alguns fatores podem ampliar o risco, dentre os principais estão:
transtornos psiquiátricos –
os transtornos mentais mais frequentes são depressão, bipolaridade, alcoolismo,
abuso de substâncias, transtorno de personalidade e esquizofrenia;
tentativa prévia de suicídio –
estima-se que pessoas que já tenham tentado tirar sua vida, possuem de cinco a
seis vezes mais chance de tentar suicídio novamente. Cerca de 50% das pessoas
que se suicidaram já haviam tentado anteriormente;
solidão – alguns estudos indicam também que há prevalência de tentativas de suicídio acima de 65 anos. Isso indica que idosos podem sofrer com a solidão, sentimento de incapacidade e falta de perspectiva no futuro, levando à ideias suicidas.
Entretanto, além dos supracitados, podem haver
também fatores como:
abuso sexual na infância;
alta recente de internação psiquiátrica;
doenças incapacitantes;
impulsividade/agressividade;
isolamento social;
problemas financeiros
suicídio na família.
Quais são as principais características comuns
no estado mental suicida?
Como prever o suicídio não é algo que alguém
possa fazer com 100% de certeza, o primeiro passo é a identificação dos
indivíduos de risco por meio de uma avaliação clínica periódica.
Para isso, a OMS aponta três características
comuns no estado mental suicida:
ambivalência –
nesse caso o desejo por viver e morrer se confundem no paciente. Não
necessariamente o paciente quer deixar de viver, ele apenas quer se livrar de
toda dor e sofrimento pelas quais está passando. Tendo o apoio emocional nesses
casos e reforçando o desejo de viver, o risco de suicídio diminui;
impulsividade –
geralmente o suicídio possui sua “gota d’água” com algum evento negativo que
aconteça na vida pessoa. Mesmo que seja um evento planejado, esse impulso
costuma fazer com que a pessoa tire sua vida. Alguns exemplos de situações que
podem causar isso são rejeição, fracasso, falência, morte de alguém próximo,
etc. Quando percebe-se que eventos como esses acontecem na vida de uma pessoa,
uma ajuda emocional e empática pode interromper o impulso suicida do paciente;
rigidez – a rigidez se encaixa em como o paciente encara suas alternativas para sair daquele problema ou situação que está passando. A pessoa acaba fechando sua cabeça para outras opções que solucionem o problema e que não sejam tirar sua própria vida. Nesses casos, ela pensa frequentemente sobre o suicídio e desconsidera outras formas de solucionar seus problemas. Por isso, é tão difícil de encontrar uma alternativa ao suicídio quando a pessoa está sozinha.
Como buscar ajuda?
Conforme a ABP menciona em seu portal oficial, a informação correta direcionada à população é muito importante para orientar e prevenir o suicídio. Portanto, o reconhecimento dos fatores de risco para a análise da saúde mental de determinado indivíduo é fundamental e pode ajudar. Logo, caso você ache que está tendo problemas relacionados à sua saúde mental ou conheça alguém que está passando por alguma dificuldade, é possível procurar no site da ABP por um dos psiquiatras associados ou uma de suas federadas. Para isso, basta clicar em “Encontre ajuda”, localizado no canto superior direito da tela.
Conheça o Centro de Valorização da Vida (CVV)
O Centro de Valorização da Vida (CVV), fundado em São Paulo, em 1962, é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973, que presta serviço por meio de trabalho voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.
É importante notar, que a instituição é associada ao Befrienders Worldwide, que congrega entidades congêneres de todo o mundo e participou da força tarefa que elaborou a Política Nacional de Prevenção do Suicídio, do Ministério da Saúde, com quem mantém, desde 2015, um termo de cooperação para a implantação de uma linha gratuita nacional de prevenção do suicídio.
Assim sendo, a referida associação
mantém alguns canais para auxiliar e atender quem precisa de ajuda e quer
conversar. São eles:
linha 188 – um
telefone que funciona 24 horas e sem custo de ligação;
mais de
120 postos de atendimento – nos quais você pode enviar
uma carta ou conversar pessoalmente com um voluntário do CVV em horário
comercial;
portal oficial oficial do CVV, chat ou e-mail.
Por fim, segundo o CVV, nesses canais são realizados mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 4 mil voluntários, localizados em 24 estados mais o Distrito Federal. Além dos atendimentos, o CVV desenvolve, em todo o país, outras atividades relacionadas a apoio emocional como ações abertas à comunidade, estimulando o autoconhecimento e melhorando a convivência em grupo e consigo mesmo. Vale acrescentar ainda, que a instituição também mantém o Hospital Francisca Júlia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos-SP.
Como participar da Campanha Setembro Amarelo
2021?
A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), como representante oficial da campanha Setembro Amarelo no Brasil, realiza parcerias institucionais e públicas, organiza as informações sobre as ações em todo o País e convoca a sociedade ao debate por meio da participação em eventos e pela imprensa. Nesse sentido, disponibiliza, em seu portal oficial, uma cartilha de “Diretrizes para a divulgação e participação na Campanha Setembro Amarelo”, por meio da qual é possível obter informações acerca das regras para participar.
Vale destacar, que qualquer cidadão
pode participar da Campanha Setembro Amarelo, inclusive na organização de
eventos com foco na prevenção e orientação em relação às doenças mentais para a
população. Nesse caso, deve seguir apenas a orientação de utilização dos
logotipos.
Além disso, o cidadão também pode participar dos eventos organizados pelas federadas e promover mobilizações em sua comunidade com foco na prevenção do suicídio.
Ademais, também podem participar ativamente da
campanha os seguintes atores:
as federadas ABP;
os associados da ABP;
empresas;
parceiros.
Enfim, segundo a Associação Brasileira de
Psiquiatria, o Setembro Amarelo é uma campanha salva-vidas que atua em
benefício da sociedade e por isso conta com a participação de todos. Na
mesma via, de acordo com o CVV, todos podem ser divulgadores dessa importante
causa. Assim sendo, ações na rua, caminhadas, passeios ciclísticos, roupas
amarelas ou simplesmente o uso do laço no peito já despertam atenção e
contribuem para a conscientização.
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