Lucélia Muniz
Ubuntu Notícias, 24 de dezembro de 2020
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Por Pedro
Virgílio Pereira Neto – Professor
*Evangelho
de Lucas, cap 1: 32*
*"Este
será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono
de Davi seu pai;"*
Eis que o Natal se aproxima! E será um Natal diferente. Para muitos será o Natal mais íntimo, mais familiar, mais silente, menos ruidoso. Talvez até mais espiritualizado. Possivelmente, em vez de gargalhadas e tilintar de taças ou copos, muitas residências estarão tomadas por uma atmosfera de reflexão. Não necessariamente de tristeza. Mas de uma alegria serena, estimulada pela gratidão das dádivas essenciais.
Não se pode deixar de considerar também que o Natal é a celebração do nascimento do homem que se tornou grande, tal como nos diz o texto do Evangelho. Pequena passagem bíblica que, aliás, é o que me move a escrever este pequeno artigo. Pois ontem, enquanto eu refletia sobre o Evangelho (a partir das leituras e das músicas do Culto) esta pequena passagem do anúncio feito pelo Anjo Gabriel à Bem-aventurada Maria, acerca do nascimento do Salvador, chamou minha atenção.
Ele
PROFETIZOU acerca daquele menino: *"Ele será grande". Isto me faz
refletir.*
Nem mesmo o mais cético dos homens poderá negar a Grandeza do nome de Jesus. Goste ou não goste do Cristianismo, creia ou não creia na Ressureição dele e na sua natureza divina.
Agora considere que, olhando para a questão HOJE, é fácil para nós chegarmos à tal constatação. Consideremos, contudo, que tais palavras foram registradas ainda no primeiro século da era cristã, antes do ano 70.
Isto foi dito acerca de um Carpinteiro de Nazaré da Galileia, cuja fama aflorou apenas nos três últimos anos de sua vida terrena e cujos ensinamentos foram dados a uma parcela de um povo pobre e oprimido estando, dentre os seus principais discípulos, alguns dos homens mais simplórios e rudes de sua época.
Um Mestre desprezado e perseguido pelos seus pares. Acusado de quebrar a santidade da Religião por acolher junto a si os tipos mais desprezados de sua época e cultura. Um homem sem projeção social, mas que se dizia um Rei e ao realizar a sua "entrada triunfal" o faz montado "num jumentinho" (Não numa carroça romana).
Um mestre que termina seus dias de vida terrena submetido a uma das piores e mais degradantes condenações: A crucificação, tal como um bandido condenado pelo Estado. Imagine, portanto, que *é sobre este homem que foram registradas as palavras: "Ele será Grande"*.
Não
seria algo para que os homens mais cultos, acadêmicos do seu tempo, rissem de
maneira descontrolada de um tamanho absurdo?
Como
o Evangelista (E primeiramente o Anjo) poderia fazer uma tal previsão acerca de
um homem tão comum, contra todas as perspectivas?
No entanto, eis "o Homem": Jesus de Nazaré.
Ele se fez grande através das gerações. Impactou todos os processos da História humana: Filosofia, Política, Religião, Artes, Ética, etc. Entre as palavras "ele será grande" e a efetivação dessa grandeza na História há um hiato que nenhum engenhoso escritor poderia preencher no intuito de estabelecer um cumprimento profético falsificado. Você entende?
Se você tiver entendido isto, profundamente, posso garantir que este Natal será para você o mais verdadeiro de todos os Natais. Esse texto do Evangelho me impactou profundamente, mesmo já o tento lido inúmeras vezes ao longo das últimas duas ou quase três décadas.
Escrevo
este pequeno artigo porque desejo que você também sinta a maravilha que sinto
diante dele. E, sobretudo, para expressar meu amor a ele, aos seus
ensinamentos. Pois é nos momentos em que falo sobre ele que me sinto mais
completo. Um feliz Natal!
Em 21
de dezembro de 2020
Artigo belíssimo! Parabéns. Deus esteja conosco e que também estejamos com Ele. Que os outros possam vê-lo em nós através do nosso modo de ser e nos relacionarmos com o nosso próximo.
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