Lucélia
Muniz
Ubuntu
Notícias, 04 de julho de 2020
Por Cláudio De
Musacchio (Professor Musacchio)*
*Organizational Behavioral Psychology
*Corporate Educator
*Brasilian Editor of SCIRP
Em
tempos de redes sociais já prevíamos um certo movimento cauteloso de relações
virtuais na educação, no comércio, indústria e sociedade no geral. Entretanto,
com a pandemia, esta utilização da tecnologia de comunicação e informação
alterou substancialmente as relações no tecido social mundial.
Se
você nunca havia utilizado Facebook, WhatsApp, Instagram e outros, por certo
agora se sente bastante desconfortável, por não saber o que está acontecendo na
sociedade, mais ainda, na sua própria família, posto que as notícias estão
circulando na velocidade da comunicação virtual.
Estamos
ilhados fisicamente por conta do isolamento social, mas conectados com o mundo
de diferentes maneiras e modos. Hora boa para avaliarmos até que ponto
poderemos num futuro incerto arrumar trabalho online, comprar produtos e ou
serviços pela Internet, alimentar-se pelo Delivery, comprar coisas de
supermercado, farmácias, etc.
Pensando
assim, temos que ajustar os ponteiros de nossos sonhos para a virtualidade, e
se comprometer em ser mais participativo, aprendiz e professor, tudo ao mesmo
tempo, numa aldeia virtual qualquer.
Fazer
um curso a distância, curso pela empresa, falar idiomas, reuniões virtuais,
trabalhar de casa, quase tudo será a distância num mundo pós-pandemia.
Aproveite
para estudar, procure aprender novas profissões, leia com mais assiduidade as
notícias, os empregos, as páginas de oportunidades de negócios, participe. O
mundo não vai mais lhe chamar para encontros presenciais. Nem o banco vai
querer saber de você nas agências.
A
tecnologia de Internet finalmente ocupa seu lugar de destaque em nossas vidas,
haja vista, a quantidade de pessoas que tiveram que se conectar na Internet,
através de seus celulares, para receber os R$ 600 reais da ajuda financeira do
governo.
68%
da população universitária já estava utilizando os cursos a distância. Este
índice irá passar para 96% até o início do próximo ano. As escolas privadas,
irão oferecer opções de educação a distância para seus alunos, a partir da 6ª
série do ensino fundamental e médio. A escola será uma casa de pesquisa, de
trocas de informações, palestras, seminários, tudo, menos aula presencial.
Logo, as escolas públicas seguirão o mesmo caminho. Internet para todos será o
grande desafio dos governos locais.
As
universidades serão grandes extensões de salas para start ups, empresas
famintas em demonstrar seus produtos e ou serviços aos estudantes. Os pedagogos
que me desculpem, mas as salas de aula nunca foram lugar socializante de
pessoas. Somente a hora do recreio poderia representar alguma importância neste
item nas escolas.
Com
ensino voltado para aula expositiva, teórica, cheia de conteúdos, estudantes
copiando matérias enfadonhas nos cadernos, não havia espaço nem predileção dos
professores para aulas de discussão, reflexão e crítica sobre os fenômenos
estudados. Agora haverá este tempo, pois as escolas oferecerão este serviço. A
escola será de fato, daqui pra frente, um lugar socializante.
Pois
bem, que venham as novas relações, os novos meios de circulação de informações,
as novas exigências da contemporaneidade. A tecnologia será primordial daqui
pra frente, como foram as tecnologias de rádio e TV em seus momentos. Que a
Internet seja a força motriz que nos catapultará para uma nova civilização, quiçá,
mais humana, mais calorosa, mais afetiva, paradoxalmente.
Beijos
e abraços virtuais a todas as pessoas de boa vontade.
Cláudio
De Musacchio
(A propósito:
leiam mais sobre a metodologia da EAD, pois ela vai comandar a forma das
pessoas ensinarem e aprenderem daqui pra frente)
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