Lucélia Muniz
Ubuntu Notícias,
04 de junho de 2020
Por Professora
Meyrinha Alencar
Sempre que estou
aflita
Escrever é minha
opção
E coloco no papel
O que vai no
coração
O que vemos
atualmente
Só Ele, o
Onipotente
Será nossa
salvação
Tudo que aí está
É pra nos fazer
refletir
Um inimigo invisível
Quer nossa raça
banir
Não é tempo de
brigar
Nem a A ou B
culpar
O tempo é de nos
unir
Uma doença que sufoca
Que tira do peito
o ar
Nossos entes mais
queridos
Não podemos
visitar
Nem a última
homenagem
Quando fazem a
passagem
Podemos
acompanhar
Nossas escolas
vazias
Nenhuma criança
se ouvia
A escola está sem
alma
Cadê aquela
alegria?
O professor
ensinando
Toda escola
funcionando
Era tudo que eu
queria
Não poder dar um
abraço
Um simples aperto
de mão
Não vemos mais os
sorrisos
Todos atrás de um
tampão
Só aparece o
olhar
Nem perto podemos
chegar
Pra demonstrar
afeição
A doença nos
obriga
Com os nossos
conviver
Coisas que não
mais fazíamos
Agora podemos
fazer
As nossas coisas
arrumar
As nossas flores
regar
E até um bom
livro ler
Mas vemos algumas
mudanças
Com isso tudo que
acontece
O ar está mais
limpo
O planeta
desaquece
Os animais
sossegados
Não estão sendo
caçados
A natureza
agradece
É hora de olhar
pra dentro
Revermos nossos
valores
Muitas certezas
se rompem
Isso pode
provocar dores
Temos que refazer
planos
Desfazer alguns
enganos
Cuidar dos nossos
amores
Vamos aproveitar
então
E repensar nossa
vida
Fortalecer nossa
fé
Algumas vezes
destruída
E quando tudo
isso passar
Vá, comece
abraçar
Toda sua gente
querida
Diga mesmo: eu te
amo!
Não perca a
chance de falar
E ame mesmo,
bastante
Sem esquecer de
demonstrar
É o que levamos
da vida:
Toda emoção
sentida
Quando por aqui
passar.
Parabéns, professora Meyrinha!
ResponderExcluirMuito, parabéns!
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