Lucélia Muniz
Ubuntu Notícias, 09 de fevereiro de 2020
Mensagem recebida via WhatsApp
Sou servidor público! Minha estabilidade foi
gerada pela natureza do trabalho que desenvolvo, sempre seguindo os critérios
da legalidade e os princípios éticos. Não devo ficar à mercê da esquerda ou da
direita estarem no poder.
Não posso ter o cargo ameaçado porque atuei de
forma contrária aos interesses de grupos empresariais ou de partidos políticos.
Pago 14% de contribuição previdenciária sobre o total do que ganho e não apenas
sobre um teto.
Contribuição essa, importante destacar, que
nunca se acaba, pois sou um contribuinte previdenciário VITALÍCIO!!! Portanto,
minha aposentadoria sou eu mesmo que pago, não se trata de nenhum “peso” extra
para os cofres públicos.
Não tenho e nunca tive FGTS. O meu patrão, a
União (Estado ou Município) tem, portanto, esse refresco tributário de 8% sobre
o total de sua folha de pagamento.
Não sonego impostos. O imposto de renda já vem
retido na fonte! Não invento despesas. Todos os anos faço minha declaração de
renda, ao contrário de muitos empresários que burlam o sistema, além de
receberem gordos incentivos e isenções fiscais.
É injusto e covarde ver campanhas desmoralizando
o servidor público! Não se deixe enganar: a quebra da previdência e das
finanças públicas é resultado de renúncias fiscais (perdão de dívidas
milionárias de empresas), de isenções bilionárias, de inadimplência dos grandes
devedores, bancos principalmente, da contribuição patronal do INSS, além do uso
indevido da verba e da má administração dos recursos públicos...
A crise econômica e política, a falta de
acesso à saúde e demais serviços por parte da população, não é culpa do funcionalismo
público concursado! Colega servidor, ativo ou inativo, passe adiante. Copiei,
colei e compartilhei. Sugiro que faça o mesmo.
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