Lucélia Muniz
Ubuntu Notícias, 07 de fevereiro de 2020
Por Cláudio De Musacchio – Cientista do Comportamento Organizacional
Projeto do meu amigo Walter Nunes da UFMA, como tese de doutoramento na
UFRGS. A ideia foi estudar como o cérebro reconhece oportunidades de negócios
nas coisas que observamos durante o dia a dia.
Para isso, ele desenvolveu uma metodologia para que os estudantes
construam pensamento empreendedor, focado em abertura de negócios. Já que a
maioria deles, se preparam para o mercado de trabalho como empregados.
Uma parte desta cultura advém do modelo de ensino voltado para a
ocupação nas fábricas, nos tempos da industrialização. Os conteúdos e a
metodologia utilizada pelos docentes eram ricos em exemplos de trabalhadores
operacionais no mercado de trabalho.
Professor Walter observou que se as pessoas desenvolvem pensamento para
serem empregados, não conseguem ver oportunidade de negócios e não se encorajam
para montar suas próprias empresas. É possível mudar o atual pensamento do
estudante nas escolas públicas para um pensamento empreendedor? SIM
Basta enriquecer os conteúdos, as falas, os exemplos, e as oficinas de
práticas, com metodologias interdisciplinares empreendedoras. Nosso próximo desafio
é mudar a educação escolar, desde os primeiros anos do ensino básico, para a
construção de sujeitos empresários, donos dos bens de capital e de serviços.
Ensinar a correr riscos, elaborar projetos, estudar formas e maneiras de
desenvolver produtos e ou serviços, capazes de melhorar a vida das pessoas,
melhorar as relações comerciais e, sobretudo, melhorarem a si mesmos com
realização plena do trabalho.
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