16/01/2019

JANEIRO BRANCO: um mês dedicado à saúde mental

Lucélia Muniz
Ubuntu Notícias, 16 de janeiro de 2019
Via O Tempo – um jornal de classe
Um dos propósitos da campanha Janeiro Branco é o convite às pessoas a refletirem sobre as suas vidas, o sentido e o propósito das mesmas, a qualidade dos seus relacionamentos e o quanto elas conhecem acerca de si mesmas, das suas emoções, pensamentos e comportamentos.

A intenção do projeto, desde a sua concepção, é a de sugerir total destaque aos temas que envolvem a saúde mental visando a prevenção ao adoecimento emocional da humanidade. Seu grande compromisso é com a difusão de informação, engajando o máximo de entidades possíveis, seja de iniciativa pública ou privada, mobilizando pessoas e a imprensa, do Brasil e do Mundo, a se irmanarem nesta proposta que é rica em sua totalidade.
Assim, o mês de janeiro se torna um mês fértil, um marco temporal estratégico para que todas as pessoas e instituições sociais reflitam, debatam, conheçam, planejem e efetivem ações em prol da saúde mental e do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos e das próprias instituições, através de participações mais profundas de profissionais envolvidos com os temas, levando orientação adequada, principalmente, sobre a importância do processo de prevenção enraizado no cerne desta proposta que tem angariado seguidores dispostos nos quatro cantos do Brasil, sejam estes vinculados a área de saúde ou não.

E a sensibilização surge em tempo oportuno, uma vez que, o início de cada ano tem um valor expressivamente simbólico na vida das pessoas, e isso serve para potencializar e estimular o ato de pensar acerca das próprias vidas, dos seus relacionamentos e do que andam fazendo para investirem e garantirem melhor qualidade de vida, de saúde mental e emocional a si mesmos e àqueles que vivem ao seu redor.

A cada dia que passa, mais casos envolvendo os aspectos negativos que colocam a saúde emocional como sendo uma proposta de política pública a ser colocada em evidência e enxergada, pela imprensa e pelos entes públicos e privados, como algo a se dedicar atenção verdadeiramente especial.

Há uma dedicação substancial quando, na oportunidade, se sugere a prevenção específica dos suicídios, por exemplo, entretanto, sabemos de que a decorrência dos mesmos, quase que em totalidade, é proveniente de uma saúde mental com problemas a serem enfrentados, dificuldades pessoais e particulares subentendidas nas entrelinhas de quem sofre com o mal deste século, a depressão.

Daí a decorrência de se dedicar ao apelo para que haja um despertar maior para que sejam desempenhadas políticas públicas que atendam, em seu cerne, aos objetivos da prevenção, aos anseios de quem, a exemplo do Projeto Janeiro Branco, preocupa-se com a necessidade de cuidados maiores em relação a esse aspecto preventivo e que depende desta sensibilização popular, política e empresarial.

Mais projetos devem ser cultivados e potencializados. Programas empresariais devem incentivar, por sua vez, mais propostas que encampam esse viés – o de resguardar e prevenir – o aspecto da saúde mental, ratificando o apelo dos movimentos que se dispõem, gratuitamente, dedicadamente, a encorpar o coro que clama por intervenções maiores relacionadas a essa necessidade permanente que trata diretamente do cuidado com a saúde mental da população de forma geral.

Não apenas através do Janeiro Branco, mas, de forma permanente, é preciso que seja apresentado o panorama real acerca da saúde mental no Brasil para que as pessoas e a sociedade, de um modo geral, percebam as necessidades de quem carrega consigo conteúdos psicológicos e subjetivos em vidas, necessariamente, estruturadas em torno de questões mentais, sentimentais, emocionais, relacionais e comportamentais, o que, por si só, evidencia a importância de que, esta mesma subjetividade humana possua lugar de destaque em nossa cultura e em nossos cotidianos, sob pena de sermos vítimas de nós mesmos e de quem despreza as próprias necessidades psicológicas e as necessidades psicológicas alheias.

O projeto vive uma abordagem distinta que é pensada, planejada e projetada, exclusivamente, para potencializar a promoção de Saúde Emocional nas vidas de todos os indivíduos por meio de estímulo de estratégias políticas, sociais e culturais a fim de que o adoecimento mental e emocional seja prevenido, conhecido e combatido em todos os campos, esferas dimensões e espaços em que o humano se faz presente.

Para os seus idealizadores, chamar a atenção das pessoas para a importância da psicoeducação é o baluarte do projeto, que nasceu por amor à humanidade, senso de responsabilidade social, dever profissional e solidariedade humanística.

“Porque há sofrimentos que podem ser prevenidos. Dores que podem ser evitadas. Violências que podem ser impedidas, cuidadas ou reparadas. Exemplos que podem ser partilhados. Ensinamentos que podem ser difundidos em nome de povos mais saudáveis e mais bem resolvidos em termos emocionais”.

(...) se você ainda não conhece a proposta do Projeto Janeiro Branco, nós te convidamos a visitar a página do Projeto, tornar-se um multiplicador comprometido a fim de estimular mais e mais participações, sejam pessoas, organizações e a própria imprensa regional para que, num futuro bem próximo, a campanha possa atingir um número ainda maior de participantes, permitindo maior comprometimento dos entes públicos, privados e, em especial, das pessoas sobre esse tema que envolve e é tão importante nas nossas vidas: a saúde emocional e mental, brilhantemente difundidas na proposta desta que é uma das grandes campanhas de mobilização realizada todos os anos.

Visite o site do projeto (www.janeirobranco.com.br), as suas redes sociais, interaja, participe!
Quem cuida da mente, cuida da vida!

0 comments:

Postar um comentário

Deixe seu comentário mais seu nome completo e localidade! Sua interação é muito importante!