Lucélia Muniz
Ubuntu Notícias, 02 de dezembro de 2018
Dentro da Programação do III Banquete
Literário realizado na EEEP Wellington Belém de Figueiredo recebi minha primeira
homenagem enquanto acadêmica da Academia de Letras do Brasil/Seccional
Araripe-CE.
Na sexta-feira, 30 de novembro, no turno da
manhã no auditório da referida instituição de ensino fui convidada para
registrar as atividades do III Banquete Literário que tem como coordenadora, a
Professora Luciana França, regente da Biblioteca. Todo ano, os alunos escolhem
um autor/escritor/poeta para homenageá-lo conforme sua obra. A homenagem se dá
na forma artística, seja música, canto, conto, poesia, etc.
Desta vez o homenageado foi Geraldo Urano. Ele nasceu em Crato, no dia 10 de junho de 1953. Na
década de 1970 participou dos Festivais Regionais da Canção, onde se celebrizou
pelas suas performances vanguardistas, rompendo com o padrão tradicional de
participação nesse tipo de evento. Produção fermentada no bojo do fenômeno que
ficou conhecido Geração Mimeógrafo, movimento literário nascido na década de
70, no Rio de Janeiro.
Rosemberg Cariry,
companheiro nos movimentos artísticos caririenses nas décadas de 1970 e 1980
faz uma definição aproximada da poesia de Geraldo Urano:
“A partir do Cariri,
terra marcada pelas unhas da história, a poética de Geraldo Urano criou asas,
rompeu cercas, ganhou o mundo, ensaiou o seu projeto de universalidade. [...]
na beleza dos seus versos estão os países, as cores dos povos, a semeadura do
sonho, a busca da paz, a canção de amor. A poesia de Geraldo não tem
fronteiras, fala do mundo como quem fala do quintal da sua casa e do quintal da
sua casa como quem fala do mundo. Em tudo uma marca inconfundível: o verso novo
e inovador, a musicalidade das palavras que se entrelaçam como trepadeiras que
escalam muros e desabrocham a flor nos cabelos das ruas; a ironia cortante que
desaloja a ferrugem; a críticas audaz aos inimigos da vida; o imenso amor que o
liga à natureza. Sobretudo, seu canto de esperança no homem, sua fé na
liberdade e no advento de uma sociedade de coletiva felicidade”. No III Banquete Literário, os convidados serviram-se no Prato de
Estrelas e poesias uranianas.
Dentro desta
riquíssima programação fui homenageada com uma placa do III Banquete Literário
e recebi um buquê de flores. Sou grata a todos que fazem a instituição de
ensino EEEP Wellington Belém de Figueiredo por este reconhecimento e homenagem.
Não poderia ter sido num local melhor, afinal é lá onde desenvolvo diariamente
minhas atividades como professora do Laboratório Educacional de
Informática-LEI.
Na ocasião dediquei a
conquista a todos que fazem a referida instituição de ensino, pelas
oportunidades, pelo aprendizado, por me possibilitar crescer como pessoa e
profissionalmente. Gratidão!
A Professora Luciana
França também deixou uma nota de agradecimento via redes sociais: “Queridos alunos e alunas que estiveram
comigo durante as atividades do III Banquete Literário: sirva - se de Geraldo
Urano, muito obrigada. Que Jesus ilumine cada vez mais o caminho de vocês.
Estendo meus agradecimentos a gestão, professores, funcionários da vigilância,
limpeza e da secretaria, alunos participantes, ao ex-aluno Guilherme e
familiares pela credibilidade em nossos trabalhos. Agradeço também a Escola
Municipal Hermano Chaves Franck e a Escola Padre Luís Filgueiras pela parceria. Gratidão... Gratidão... Prosperidade a
todos. Tivemos um momento digno do grande artista Geraldo Urano, com toda magia
e riqueza da sua poesia. Somente o céu para abrigar um artista de tamanha
grandeza. Profa. Célia Dias obrigada pela belíssima participação. Profa. Lucélia
Muniz, acadêmica da ALB seccional Araripe, ocupante da cadeira 35, também
esteve abrilhantado nosso evento. Muito obrigada.”
“Se queres ser universal, canta primeiro a tua aldeia”. (Tolstói)
Parabéns professora Lucélia Muniz, és merecedora das devidas homenagens pelo trabalho que desenvolves. Parabéns também à professora Luciana França pelo desenvolvimento de um projeto tão importante e necessário nos dias de hoje. É apresentando o que temos como raiz, que despertamos a curiosidade para o conhecimento e busca da compreensão do que temos no mundo, assim acredito. Parabéns também à EEEP -Wellington Belém, à gestão pelo apoio e reconhecimento, que certamente acontece e, aos alunos pela oportunidade abraçada e saboreada. É lindo de se ver o crescimento e desenvolvimento da educação em nosso entorno. Que mais momentos como esse possa acontecer aqui e em outros lugares e espaços públicos.
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