Lucélia Muniz
Ubuntu
Notícias, 15 de março de 2018
Marielle
Franco foi brutalmente assassinada na noite desta quarta-feira, 14 de março.
Mulher, negra, moradora de favela, mãe ainda muito jovem, superou inúmeras adversidades, estudou em escola pública,
fez pré-vestibular comunitário, formou-se em sociologia pela PUC-Rio e mestrado
em Administração Pública na Universidade Federal Fluminense, se elegeu
vereadora no Rio de Janeiro.
Uma referência de superação, de integridade, de
luta constante e de conquistas que trabalhou, de forma ética e determinada,
pela redução das desigualdades na cidade, pela defesa dos direitos humanos, com
ênfase nas dimensões de gênero e raça. Uma referência para as jovens estudantes
negras, pobres e moradoras das favelas e da periferia. Diante do horror que
levou à sua morte faz-se necessário, por parte da Polícia Civil, interventor e
Ministério Público do Rio de Janeiro e demais autoridades responsáveis,
investigação e respostas, de forma imediata, sólida, técnica e rigorosa, com
identificação dos autores.
Assinada por: Ação Educativa, Alana, Campanha Nacional pelo Direito à
Educação, CEERT, Educação Na Veia, ELAS Fundo de Investimento Social,
GIFE (Grupo de Institutos,
Fundações e Empresas), Fundação Itaú Social, Fundação Lemann, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal,
Fundação Tide Setubal, Instituto
Inspirare, Instituto Natura, Instituto Rodrigo Mendes, Instituto Unibanco e Todos Pela Educação
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