Iniciado no
Brasil pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM
(Conselho Federal de Medicina)e ABP (Associação Brasileira de
Psiquiatria), o Setembro Amarelo realizou as primeiras atividades em
2014 concentradas em Brasília. Em 2015 já conseguiu uma maior exposição com
ações em todas as regiões do país. Mundialmente, o IASP –
Associação Internacional para Prevenção do Suicídio estimula a
divulgação da causa, vinculado ao dia 10 do mesmo mês no qual se comemora o Dia
Mundial de Prevenção do Suicídio.
O CVV –
Centro de Valorização da Vida (uma das principais mobilizadoras
do Setembro Amarelo) é uma entidade sem fins lucrativos que atua gratuitamente
na prevenção do suicídio desde 1962, membro fundador do Befrienders
Worldwide e ativo junto ao IASP – Associação Internacional para
Prevenção do Suicídio), da Abeps (Associação Brasileira de
Estudos e Prevenção do Suicídio) e de outros órgãos
internacionais que atuam pela causa.
O câncer, a
AIDS e demais doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) há duas ou três décadas
eram rodeadas de tabus e viam o número de suas vítimas aumentando a olhos nus.
Foi necessário o esforço coletivo, liderado por pessoas corajosas e
organizações engajadas, para quebrar esses tabus, falando sobre o
assunto, esclarecendo, conscientizando e estimulando a prevenção para
reverter esse cenário.
Um problema
de saúde pública que vive atualmente a situação do tabu e do aumento de
suas vítimas é o suicídio. Pelos números oficiais, são 32 brasileiros mortos
por dia, taxa superior às vítimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer. Tem
sido um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou
desconhecimento, não veem os sinais de que uma pessoa próxima está com ideias
suicidas.
A esperança
é o fato de que, segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10
casos poderiam ser prevenidos. É necessário a pessoa buscar ajuda e
atenção de quem está à sua volta. Mas como buscar ajuda se sequer a pessoa sabe
que ela pode ser ajudada e que o que ela passa naquele momento é mais comum do
que se divulga? Ao mesmo tempo, como é possível oferecer ajuda a um amigo ou
parente se também não sabemos identificar os sinais e muito menos temos
familiaridade com a abordagem mais adequada?
Para maiores
informações clique AQUI.
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