Diante desse quadro de
retrocesso no qual o Brasil está imerso, é preciso posicionamento, é inevitável
os questionamentos de que tudo caminha para a barbárie, para exclusão, para o
adoecimento da sociedade.
Não sou psicóloga, mas é
evidente que essas ações, pautadas em "diagnósticos" sem fundamento,
pois não existe cura onde há ausência de doença, podem desencadear diversas problemáticas,
como violência (de modo mais exacerbado), homicídios e suicídios.
Para quem ainda não assistiu o filme: Orações para Bob, eu super recomendo,
ele retrata muito bem como um adolescente cercado de conflitos externos e
internos, não por ser gay, mas, por toda a opressão, violência psicológica,
física, que sofre por ser diferente
do que é moralmente aceito, o abandono de amigos, família, o sentimento de exclusão, de falta de pertencimento, pode desencadear doenças, a tomar decisões insensatas.
do que é moralmente aceito, o abandono de amigos, família, o sentimento de exclusão, de falta de pertencimento, pode desencadear doenças, a tomar decisões insensatas.
E,
reitero que não é por ser gay, não é algo patológico, não se encontra neste
fato a raiz do problema, o problema está na percepção de como é enxergado tudo
que é diferente; negro, deficientes, gays e etc... Sou formada em Serviço
Social e defendo o princípio contido no código de Ética da profissão, que
reconhece a liberdade como valor ético central.
Portanto,
onde há opressão, sofrimento, não há liberdade! Sendo assim, eu peço à você que
mesmo não fazendo parte do segmento LGBTQ, tenha um pouco de empatia, e reflita
que a repressão, a violência, não é o caminho, que se trata de cidadãos que
devem gozar dos mesmos direitos que os demais. A resistência deve ser coletiva.
Novolindense graduada
em Serviço Social
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