Talvez a vida seja isso,
Como pétalas, tão frágeis,
E, ao mesmo tempo, tão vivas.
Com cores vibrantes, às
vezes,
Ainda que não entendamos
Os mistérios da vida.
É possível comparar
As raízes que se alimentam da
seiva
E que mantém acessa.
E, como diriam alguns
pesquisadores,
Nutrem também as árvores que
cerceiam.
Não sei onde começa o
mistério da vida,
Nem onde termina.
Mas, no encontro, no toque,
Tudo isso é magia.
Do olhar vazio,
Das palavras desencontradas,
A memória perdida,
Mas, ao mesmo tempo,
O alento do encontro, da
chegada.
O acalento, o abraço, o
afago,
Que substitui palavras,
As memórias perdidas.
Talvez de tudo isso mesmo o
que conta,
Seja o instante, a Vida!
Lucélia Muniz
21 de maio de 2017
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