As
principais centrais sindicais do Brasil convocaram uma greve geral para a
sexta-feira 28, na tentativa de demonstrar força e mobilização contra a reforma trabalhista e a reforma da Previdência propostas pelo governo de Michel
Temer e a lei de terceirização, sancionada pelo presidente.
A
expectativa é que categorias como petroleiros, metalúrgicos, bancários, metroviários,
motoristas de transporte público, professores das redes pública e particular,
funcionários dos Correios, trabalhadores da construção civil e o Tribunal
Regional do Trabalho da Bahia engrossem a paralisação, em várias cidades,
contra as reformas, consideradas prioritárias para o governo, mas rechaçadas
pela população.
A reforma da Previdência, por exemplo, é rejeitada por 93% dos brasileiros, segundo pesquisa do
instituto Vox Populi encomendada pela CUT e publicada no último dia 13.
Segundo a
coluna de Mônica Bergamo na Folha
de S. Paulo, o sindicato dos Aeroviários de Guarulhos pediu ajuda
ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) para fechar os dois principais
aeroportos do país, em São Paulo.
O Sindicato
Nacional dos Aeronautas, por sua vez, vai decidir nesta quinta-feira 27 sobre
uma paralisação dos voos para Brasília (DF). A intenção é prejudicar a chegada
de parlamentares à capital nacional e, consequentemente, a votação das
reformas. Se aprovada, a mobilização terá início na próxima terça-feira,
mesmo dia em que está marcada a votação da reforma da Previdência.
A greve está
sendo convocada por oito centrais sindicais: CUT, UGT, CTB, Força Sindical,
CSB, NCST, Conlutas e CGTB. Juntas, elas representam mais de 10 milhões de
trabalhadores. Além de centrais opositoras ao atual governo, como a CUT, ligada
ao PT, a paralisação contará também com aquelas tidas como aliadas de Michel
Temer, como a Força Sindical.
Via Carta Capital
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