A Paixão de Jesus Cristo é um dos ciclos da Sua vida, o último. Nele se
inserem todos os episódios que medeiam a Última Ceia e a morte na cruz. O termo
"paixão" provém do latim passio, que indica sofrimento. Os
Quatro Evangelhos, de Marcos, Lucas, Mateus e João, relatam as provações
físicas e morais pelas quais Cristo passou durante a Paixão, sendo destas uma
das que se representam mais frequentemente em termos iconográficos o Ecce
Homo ("Eis o Homem"), altura em que Cristo é apresentado à
multidão flagelado, com uma coroa de espinhos e um ramo na mão e coberto apenas
com uma clâmide ou capa vermelha.
Estes objetos foram-lhe impostos pelos guardas e torturadores como
imitação dos atributos reais, na sequência da afirmação de Jesus de que Ele
pertenceria ao reino dos Céus. A prece no jardim de Getsemani, a traição de
Judas, o caminho para o Calvário, a Crucifixão, o sorteio da capa que cobria
Jesus e a Sua morte são outras representações da Paixão muito frequentes.
Desde a Última Ceia, em que Cristo afirma saber que será traído, e durante toda a Paixão, que a Sua atitude perante os sofrimentos e inevitável morte é de aceitação resignada, de forma a cumprir a vontade do Seu Pai. [...] Na Última Ceia a percepção da Paixão, uma vez que a sua realização é o sacrifício de Cristo para bem dos homens (cortado e distribuído pelos apóstolos, o pão e o vinho, que significam a carne e o sangue de Jesus, são ingeridos como alimento essencial à sobrevivência humana).
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