O uso da tecnologia na sala de aula tem modificado o modo
como os jovens aprendem. Nascidos depois do ano 2000, quando uma verdadeira
revolução tecnológica aconteceu, os alunos de hoje demandam abordagens inovadoras quando o assunto é
ensino.
Desse modo, cabe aos educadores e gestores escolares acompanhar os avanços das principais
ferramentas, investindo cada vez mais em métodos de ensino que tragam a tecnologia
para a sala de aula.
Confira 6 novidades que já conquistaram a atenção de alunos em escolas
de todo o país. Se não quiser ficar para trás, acompanhe!
1. E-books
Os e-books começaram a ganhar força nos últimos anos, quando as
principais livrarias do Brasil investiram nos seus próprios modelos de
e-reader. Não demorou para que a novidade tomasse conta das escolas, e é
fácil entender o porquê.
Prático, leve e moderno, os leitores digitais chamaram a atenção dos
jovens que cresceram em meio a videogames e computadores. Entre os aspectos que
garantiram a popularidade dessa tecnologia, pode-se mencionar:
1. a possibilidade de consultar um dicionário durante a leitura
(geralmente, basta clicar na palavra para descobrir seu significado!);
2. a possibilidade de explorar recursos audiovisuais no mesmo
dispositivo.
Além disso, o avanço da tecnologia permitiu que os alunos tivessem
contato com muitas das obras que já estão em domínio público. Hoje em dia, é
muito simples ter acesso a criações de autores como Machado de Assis, Fernando
Pessoa e José de Alencar, todas disponibilizadas em formato digital.
2. Projeção em 3D
Que aluno não ficaria animado ao entrar na sala de aula e se deparar com
uma tela 3D? Com a ajuda dos típicos óculos coloridos, a aula pode ficar muito
mais interessante!
Essa tem sido uma abordagem utilizada na sala de aula para engajar ainda
mais os alunos com o conteúdo. O método teve origem na Índia e consiste na
utilização de um projetor 3D capaz de criar as mais diversas ilusões.
Ao ensinar sobre moléculas, por exemplo, esqueça os desenhos elaborados
a giz na lousa! É muito mais fácil simplesmente projetar o formato das
estruturas e, assim, encantar os alunos.
Essa abordagem deve ser também cada vez mais utilizada nos cursos
superiores, em áreas com as artes, arquitetura e urbanismo, engenharias etc. Ainda
que já esteja presente em algumas
escolas do país, esse método ainda é considerado inacessível
em muitas instituições devido ao seu alto custo.
3. Gamificação
A gamificação consiste em trazer a dinâmica dos games
para a sala de aula, e é uma das maiores tendências atuais no campo da
educação. A origem dessa abordagem está relacionada ao jogo Minecraft, muito
popular entre os jovens, que permite criar estruturas no ambiente virtual.
Entre os aspectos presentes no mundo dos games que podem ser aplicados
na educação, pode-se citar o desafio, que estimula os jovens a se superarem
cada vez mais; a definição de objetivos, que ajuda a manter o foco nas
tarefas que precisam ser realizadas; e a competição, elemento que, de maneira
saudável, pode gerar ainda mais engajamento.
A eficiência da gamificação no campo da educação se deve à sua
capacidade de estimular os jovens a aprenderem mais e de maneira
divertida. Além disso, ao aplicar os conhecimentos nos jogos, é mais fácil
exercitar e fixar o conteúdo aprendido nas aulas.
4. Redes Sociais
Quando bem aproveitadas, as redes sociais têm o poder de promover a
educação. Mesmo que sejam mais utilizadas pelos jovens de hoje como diversão,
elas têm potencial para ir além. Um exemplo do bom uso das redes sociais, nesse
sentido, é a possibilidade de criar grupos no Facebook.
É difícil encontrar um jovem que não esteja cadastrado nessa rede
atualmente. Sabendo disso, alguns professores aproveitam para promover
conteúdos interessantes que não tenham formato de “aula” e que sejam
divertidos. Além disso, por meio dos grupos, torna-se mais fácil tirar dúvidas
rapidamente, propor discussões sobre temas atuais da sociedade — fazendo
um paralelo com o conteúdo visto em sala —, além de enviar materiais
extras que ilustrem os assuntos estudados.
Outra possibilidade de uso dessa mesma rede social são as fanpages.
Um caso de sucesso é a página do Prof. Jubilut, que já tem mais de 3 milhões de
curtidas. Ele ganhou notoriedade depois que começou a compartilhar conteúdos
interessantes na área de biologia, com breves explicações que ajudam alunos do
ensino médio a aprender mais a matéria.
5. Aplicativos para
celular
Chegou a hora de os professores entenderem que o celular na sala de aula não é necessariamente um
inimigo. Com o incentivo certo, é bastante possível usar os aplicativos para
impulsionar os estudos. Por meio dos apps, é possível até mesmo aproveitar
melhor o tempo livre. O RescueTime, por
exemplo elabora relatórios que mostram quanto tempo é gasto em determinados
sites ou redes sociais. É ótimo para ter um panorama e saber quais hábitos
devem ser reduzidos para garantir melhor rendimento nos estudos.
Outro ótimo exemplo de como o celular pode ajudar a aumentar a
produtividade é o Audible. Esse app
permite ouvir livros e artigos salvos em PDF no celular, possibilitando que
longos trajetos até a escola sejam bem aproveitados.
Por fim, é possível, ainda, ter acesso a plataformas digitais ainda mais
completas, com simulados e relatórios individuais de desempenho capazes de
facilitar bastante uma rotina de estudos. Você vai conferir uma delas a seguir.
6. AppProva
O AppProva é uma
plataforma de ensino disponível na web, que pode ser acessada pelo Facebook,
celulares e tablets, reunindo vários dos aspectos tecnológicos que têm
revolucionado o sistema tradicional de ensino. A plataforma oferece testes e diagnósticos por meio dos quais os alunos podem se preparar para o ENEM e os vestibulares.
Sua versatilidade está justamente na abordagem, que incentiva os estudos
por meio dos jogos (como vimos no item 3) e dos simulados. Além disso, a mobilidade oferecida pelo
sistema garante maior liberdade para acessar conteúdos de qualquer lugar.
Dessa forma, o aluno obtém um feedback
imediato e detalhado de suas atividades na plataforma, o que torna
possível direcionar os estudos para os pontos nos quais ele teve um desempenho
mais baixo, por exemplo. Quem também se beneficia com essa tecnologia é o
professor, já que o AppProva
desenvolveu uma metodologia que possibilita automatizar algumas
atividades.
É possível, por exemplo, criar deveres e provas rapidamente, com
base nas questões disponibilizadas na plataforma. Depois disso, de acordo com
os relatórios gerados por meio de uma correção automática, é possível entender melhor quais são as dificuldades da
turma, assim como acompanhar o desempenho individual dos alunos. A
partir dessa análise, torna-se mais fácil, inclusive, direcionar o planejamento das aulas seguintes.
FONTE: App Prova
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