Enquanto o sol castiga o solo
rachado e seco,
Há quem diga que no meu
Sertão
Não há vida.
Porém, mesmo quando as folhas
caem
E só de espinhos parece a
vida,
Eis que nas raízes das plantas
Há água acumulada,
Há vida!
Pois no meu sertão até mesmo
as plantas
Encontram resistência pra vida!
E dos calos das mãos
calejadas,
Mesmo sobre o sol
causticante,
No puxar da enxada na
lavoura,
Vive o homem lutando!
E desta rotineira labuta,
Mesmo quando não se escuta,
Os passarinhos cantando,
É que a vida surge
Sobre o solo brotando!
E a bênção vem em forma de
chuva,
As lágrimas que do céu caem,
Para lavar nosso solo,
E mostrar que mesmo do pó,
Todo sertanejo renasce!
Lucélia Muniz da França
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