OBRIGADO, MEU DEUS!
Localidade de Pedra Branca,
município de Aracoiaba, 1977. Nasce Antonio Vicentino Neri da Silva, filho de
“seu” Vicente Neri e Dona Lourdes. O menino é todo artista, desde novinho. O
negócio dele é cantar e se sentir no palco, mesmo que, no pequeno lugar em que
nasceu não tenha teatro, cinema ou picadeiro... O menino sonha com as luzes, o
equipamento de som, balé no seu palco... Uma banda!
O tempo passou, e o pensamento
focado na fama não saia da cabeça do menino. Sonhava, desde cedo, em gravar um
LP. Era tempo de começo de carreira do CD, um trocinho muito caro e um sonho
ainda distante. Já cantava andando pela casa, se olhando no espelho tentando
encontrar uma postura adequada à carreira que povoava seus pensamentos e
sonhos. Não saia de sua cabeça o começo de sua carreira que seria um grande
sucesso.
E em 1993 o menino encontra a
brecha com que sonhara. Uma banda percebe o talento do agora chamado Vicente –
uma homenagem ao pai – e o convida para ser o cantor de frente da banda. A
oportunidade era tudo o que queria e sonhava desde muito tempo. Não podia
falhar.
O resto da história já é
conhecido. 20 anos de carreira 16 só com a “Cheiro de Menina”, 17 cds gravados,
um cd duplo com o melhor da carreira, seis DVD’s, sendo três acústicos com
convidados... Sonhos realizados? Não. Isso foi só o começo. O amor que tem pela
música é imortal e pede sempre mais sacrifício, de apuro no cantar e compor, na
condução da afinadíssima banda que lidera hoje.
O que não esperava era tornar-se
cidadão honorário de três municípios de Pernambuco e Paraíba: Parnamirim/PE,
Exu/PE, Serra Talhada/PE, Várzea/PB e Belém do Brejo do Cruz/PB. E como diz
Vicente, “pode copiar!” Não deve ser tão simples ser forrozeiro jovem e ser
condecorado cidadão honorário de Exu, terra de seu mestre maior, Luiz Gonzaga.
O brado de alegria ecoa: “Alô
Nação Forrozeira!” A galera, então, se amontoa à frente do palco para ver de
perto o menino que conquistou a “Nação Forrozeira”. O som está no ponto; pesado,
limpo, claro. A banda afiada, custa de muito ensaio. Figurinos, balé, produção,
luz e efeitos criam o clima de magia. O menino sonhador vai subir ao palco
sagrado da música da alegria e da dança. Fumaça se espalhando pelo ar,
envolvendo o povão. O show vai começar. Obrigado, meu Deus!!!
Onde quer que esteja, o pai do
forró, Luiz Gonzaga, feliz deve estar dizendo: “Eita, menino danado de bom!
Nesse passo, a qualidade tá garantida. Eu já posso descansar”.
Fonte: site Vicente Nery
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