É inevitável a constatação de
que os avanços que tivemos no campo dos direitos humanos estão ameaçados. São
inúmeras as forças conservadoras que atuam no sentido da perda de direitos e
retrocesso das conquistas.
Nesse cenário há um forte sentimento de frustração da sociedade, que se por um lado se vê estimulada a lutar por seus direitos, ainda precisa fortalecer a sua voz. Cada vez mais vemos um ativismo que mobiliza pessoas contra os níveis absurdos da violência sofrida pela juventude negra, a homofobia e o machismo, por exemplo. No entanto, mais do que nunca, esses grupos precisam de nosso apoio.
Esse ativismo dá significado à existência do Fundo Brasil. E é com essa fonte de inspiração, vinda de todas regiões do país, que temos certeza que vale a pena persistir.
Quando falamos de direitos humanos no Brasil, não está tranquilo nem favorável!
Vivemos um momento em que apoiar ideias transformadoras e lideranças coletivas é fundamental. O período é de transição, de início de um novo ciclo, pautado pelo diálogo entre a geração que conquistou direitos e segue lutando por eles e a geração que quer preservá-los e, ao mesmo tempo, busca novas conquistas.
Para alcançar esse Brasil mais justo é necessário um esforço coletivo em que todas e todos percebem que são os sujeitos dos direitos humanos. Só assim poderemos começar a pensar em tranquilidade, que virá com muita ação em defesa dos direitos já conquistados e dos muitos ainda por conquistar.
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