cofrinho em formato de porquinho |
São estas as
três hipóteses mais prováveis para o surgimento dos simpáticos cofres com o
formato de porquinhos.
A primeira teoria remonta ao século XVII por obra e graça de um engenheiro francês chamado Sebastian la Pestre. Ao aplicar cálculos matemáticos sobre a elevada fertilidade dos suínos chegou a um resultado espantoso: num período de 10 anos uma boa matriz teria a capacidade de gerar 6 milhões de filhotes. La Pestre concluiu, então, que os porcos representariam à perfeição a ideia de economizar. Entrou filosoficamente para a História.
Uma confusão
semântica também pode estar relacionada à invenção dos cofrinhos. Na era
medieval os utensílios domésticos anglo-saxões eram fabricados com um tipo de
argila avermelhada conhecida como pygg.
Nessa época havia o hábito de se guardar moedas em potes e vasilhas feitas
desse material. A semelhança óbvia com a palavra pig, que no idioma
inglês significa porco, teria dado origem à ideia de se fabricar os cofres.
Por fim, a teoria da tradição, que também tem bastante lógica e é tida pela maioria como a mais razoável.
Povos
antigos sempre tiveram o hábito de criar porcos no quintal como uma primitiva
forma de “poupança”. Os bichos não davam tanta despesa, pois se alimentavam de
restos da casa, viviam bastante tempo e se reproduziam muito. Nas épocas de
aperto serviam como moeda de troca ou acabavam pura e simplesmente na
panela. Toda família precavida tinha seus porquinhos no terreiro.
cofrinho sendo aberto |
Quando a circulação do dinheiro começou a se disseminar as famílias perceberam
que, ao invés de manter criações de suínos, dava menos trabalho vender os animais
e guardar o dinheiro. Já vimos que as pessoas escondiam seus pertences em potes
de cerâmica. Daí para os artesãos começarem a modelar os bichinhos, foi um
pulo.
O uso dos cofres com o formato de porquinhos tornou-se tão popular na antiga Grã-Bretanha que rapidamente espalhou-se para o restante da Europa e pelo mundo. Até os dias de hoje é utilizado e não perde a atualidade. Talvez seja a primeira imagem que surge no cérebro quando se é estimulado a pensar em alguma forma poupança.
R$ 603,00 retirados de um cofrinho em moedas de R$ 1,00 |
Quando se pensa em ensinar
uma criança a economizar, guardando moedas em um cofrinho, a primeira imagem
que nos vem à cabeça é a de um porquinho, de cerâmica ou louça, com uma fenda
nas costas.
Qualquer que seja a verdadeira
história do cofre de porquinho, o fato é que este objeto sofreu muitas
evoluções. Hoje em dia até mesmo o cofre mais comum já possui novas tecnologias.
A exemplo do
cofre digital,
que possui até mesmo fechadura eletrônica e leitor biométrico, além dos cofres desenvolvidos
para fins específicos ou sob encomenda.
Independente do
desenvolvimento deste equipamento, guardar os seus bens em cofres ainda é
considerado um dos meios mais seguros de proteção aos seus pertences.
Fontes:
Que engraçado, nunca tinha parado pra pensar sobre isso. Muito intrigante hehe
ResponderExcluir:) Beijos.
Pois é... realmente é curioso!!!
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