A décima quarta homenageada da Série Mulheres
que inspiram é Antonia Cirlaedna Pereira
da Silva.
Antonia Cirlaedna Pereira da Silva
Licenciada em Teatro
Professora na EEEP Wellington
Belém de Figueiredo;
Atriz no Grupo Dois de Teatro
(em Crato-CE), Louco em Cena (em Barbalha-CE) e Tá na Rua (em Crato-CE).
ENTREVISTA
Lucélia Muniz
- Dentro do contexto atual, na sua
opinião, quais as principais conquistas alcançadas pelas mulheres?
Cirlaedna Pereira - A conquista
dos espaços reservados antes apenas para os homens. Inserção em várias áreas do
mercado de trabalho, o direito a liberdade e igualdade de expressão
infelizmente ainda em partes.
Lucélia Muniz
- E você, qual sua principal
conquista enquanto mulher?
Cirlaedna Pereira - A minha
principal conquista hoje é o fato de ser uma mulher independente, entendendo o
meu lugar no mundo, o quanto trabalhadora, educadora e ser humano acima de
tudo.
Lucélia Muniz
- Em pleno século XXI, quais
situações ainda são enfrentadas pelas mulheres? Seja na questão de gênero, na
falta de políticas públicas e/ou no contexto socioeconômico.
Cirlaedna Pereira - No meu ponto de vista, a violência
física e psicológica, quantas de nós mulheres não já ouviu “Tinha que ser
mulher”, de forma crítica, fria, e calculista. Quantos casos de mortes
diariamente por parte daqueles que se sentem dono do corpo e da vida de muitas
mulheres. Essas são questões ainda que necessitam urgentemente de mudança.
Lucélia Muniz
- E como a Educação pode ser usada
como uma “arma” no combate a estas situações?
Cirlaedna Pereira - A Educação
é a chave para a transformação, existe a necessidade de se expandir em casa,
nas ruas, nas escolas, na sociedade de uma maneira geral, questões de violência
contra a mulher e questões de gênero.
Lucélia Muniz - Deixe-nos uma mensagem neste Dia Internacional da Mulher.
Cirlaedna Pereira - Resumiria
em um dos pensamentos de Clarice Lispector: “Eu antes era uma mulher que sabia
distinguir as coisas quando as via. Mas agora cometi o erro grave de pensar”.
Pensar, ser, agir, fazer
acontecer, conquistar! Essa é uma luta diária, constante. Muito se conseguiu
até aqui, mas ainda não é hora de cruzar os braços. A luta continua... Eu me
amo por ser assim, eu me amo por ser mulher!
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