Hoje
li uma notícia que me fez chorar. Linda. Sobre amor, claro! Mas antes de ser linda,
a notícia é extremamente lamentável. Vou explicar: não sei se você sabe, mas na
Índia, havia se tornado prática uma pessoa rejeitada castigar aquela que a
rejeitou. E o castigo era medonho! O rejeitado jogava ácido no rosto de quem o
rejeitou.
Mais
ou menos assim: alguém se declara para você. Diz que te ama e quer se casar
contigo. Você, no seu direito, diz que infelizmente não sente o mesmo e que,
por isso, não podem ficar juntos. E por ter declinado da oferta do outro,
quando menos espera, recebe um banho de ácido que desfigura todo seu rosto e
partes do seu corpo para sempre.
Dá
para imaginar as próximas cenas: cirurgias, tratamentos, muita, muita dor,
tanto física quanto emocional, raiva, desespero, revolta, perda de todas as
esperanças, medo de jamais conseguir ter uma vida social. E ser amada, então?
Tente supor todos os terrores com os quais esta pessoa tem de lidar.
Certamente, vem a sua mente: 'nunca, jamais alguém vai me amar com o rosto
desfigurado deste jeito'. Dói só de escrever. E imagino que doa em você só
de ler.
Mas sabe por que a notícia que li é tão linda? Porque prova que nada, nada mesmo, é mais poderoso que o amor. Que quando ele toca um coração, as portas e janelas do mundo se abrem. Tudo é novo e as possibilidades são inimagináveis. Vale lembrar, porém, que o amor só pode tocar um coração que se mantenha pulsante, oferecendo ao mundo a sua essência. Porque não é na mera vontade que o amor floresce, e sim nas atitudes, nas escolhas, na permissão que você se dá de ser. De ser você! Como for, onde for...
Mas sabe por que a notícia que li é tão linda? Porque prova que nada, nada mesmo, é mais poderoso que o amor. Que quando ele toca um coração, as portas e janelas do mundo se abrem. Tudo é novo e as possibilidades são inimagináveis. Vale lembrar, porém, que o amor só pode tocar um coração que se mantenha pulsante, oferecendo ao mundo a sua essência. Porque não é na mera vontade que o amor floresce, e sim nas atitudes, nas escolhas, na permissão que você se dá de ser. De ser você! Como for, onde for...
Laxmi,
uma jovem mulher de 24 anos, teve seu rosto desfigurado aos 14, quando recusou
o pedido de casamento de um pretendente. Amargou dores dilacerantes por longos
anos. Até que tomou uma decisão: usar sua dor para salvar vidas. Decidiu lutar
por mudanças. E tornou-se líder da ONG "Stop Acid Attacks",
atuando contra esta prática que se tornou um grave problema social em seu país.
Mas
apesar de toda a sua coragem, Laxmi ainda considerava impossível ser amada
algum dia. Assim, dedicou sua vida a vida de tantos outros que corriam o risco
de passar pela mesma tragédia. E por ter se autorizado a ser quem ela é, do
jeito que é, com todo seu potencial e também toda sua limitação, Laxmi brilhou.
E iluminou tudo ao seu redor. E atraiu o amor. Porque é de luz que o amor
precisa!
Conheceu
Alok, um homem de 25 anos que também lutava pelo direito ao amor de milhares de
meninos e meninas. E por passarem horas e horas compartilhando o mesmo ideal,
Alok enxergou Laxmi para além do que seus olhos veem. Alma com alma. Coração
com coração. Porque, no final das contas, é sempre assim. Amor de verdade nasce
dentro. Nunca fora. Fora é a morada transitória da paixão. Dentro é o castelo
sagrado do amor.
Por
isso, não se engane: seja como for, existe alguém, em algum lugar, que pode
perfeitamente se encantar por você. No entanto, é preciso que você, antes,
autorize-se. Permita-se ser. Não sem dor. Não sem medo. Não sem limitações. Não
perfeito. Apenas você. Com tudo o que é. Mas disposto a acender suas luzes
internas e oferecer ao mundo o que você sabe fazer de melhor. E se ainda não
sabe, então que aprenda. Porque é possível. Porque o amor faz milagres!
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