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11/10/2013

Meninas ganham campanha mundial pela permanência na escola

“Levante sua mão se você acredita que toda garota tem o direito a uma educação.”
O cruzamento de diversos estudos da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que, entre a população mais pobre do planeta, as mulheres são as que mais sofrem com a fome, o desemprego, a falta de educação e a autonomia sobre seus corpos e futuro. Para tentar reverter o destino desfavorável ao qual milhões de crianças estão fadadas apenas por serem do sexo feminino, a campanha "Por ser menina" será lançada nesta quinta-feira (11) simultaneamente em diversas cidades do mundo.
Na quinta também acontece o primeiro Dia Internacional das Meninas, data comemorativa aprovada pela ONU em 2011 e celebrada na véspera do Dia das Crianças. Criada pela organização não-governamental Plan International, a campanha terá duração de cinco anos e pretende afetar positivamente a vida de 4 milhões de meninas em todo o mundo.
"As meninas têm situação de desvantagem. Mesmo que estejam matriculadas na escola, quando chegam em casa, elas vão fazer trabalho doméstico, enquanto os meninos vão brincar e fazer lição de casa", afirmou Anette Trompeter, gerente geral da Plan International no Brasil, na manhã desta quarta-feira, em evento de apresentação da campanha, em São Paulo.
A diferença de oportunidades entre meninos e meninas está retratada em números oficiais. Estatísticas mundiais de agências da ONU compiladas pela Plan International mostram que 75 milhões de meninas não frequentam a escola, uma em cada três mulheres é impedida de entrar no ensino secundário, uma em cada sete meninas com menos de 15 anos é forçada a se casar, e 150 milhões de meninas já foram vítima de estupro ou violência sexual (o dobro do número de meninos).


Veja o vídeo da Campanha "Por ser menina"!

2 comentários:

  1. A Plan é uma organização não-governamental humanitária, sem filiação política ou religiosa, presente em 70 países. No Brasil desenvolve projetos desde 1997.

    http://www.plan.org.br

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  2. Uma triste realidade...GFrança

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