“Levante sua mão se você acredita que toda garota tem o direito a uma educação.”
O
cruzamento de diversos estudos da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra
que, entre a população mais pobre do planeta, as mulheres são as que mais
sofrem com a fome, o desemprego, a falta de educação e a autonomia sobre seus
corpos e futuro. Para tentar reverter o destino desfavorável ao qual milhões de
crianças estão fadadas apenas por serem do sexo feminino, a campanha "Por
ser menina" será lançada nesta quinta-feira (11) simultaneamente em
diversas cidades do mundo.
Na
quinta também acontece o primeiro Dia Internacional das Meninas, data
comemorativa aprovada pela ONU em 2011 e celebrada na véspera do Dia
das Crianças. Criada pela organização não-governamental Plan International, a
campanha terá duração de cinco anos e pretende afetar positivamente a vida de 4
milhões de meninas em todo o mundo.
"As
meninas têm situação de desvantagem. Mesmo que estejam matriculadas na escola,
quando chegam em casa, elas vão fazer trabalho doméstico, enquanto os meninos
vão brincar e fazer lição de casa", afirmou Anette Trompeter, gerente
geral da Plan International no Brasil, na manhã desta quarta-feira, em evento
de apresentação da campanha, em São Paulo.
A
diferença de oportunidades entre meninos e meninas está retratada em números
oficiais. Estatísticas mundiais de agências da ONU compiladas pela Plan
International mostram que 75 milhões de meninas não frequentam a escola, uma em
cada três mulheres é impedida de entrar no ensino secundário, uma em cada sete
meninas com menos de 15 anos é forçada a se casar, e 150 milhões de meninas já
foram vítima de estupro ou violência sexual (o dobro do número de meninos).
Veja
o vídeo da Campanha "Por ser menina"!
A Plan é uma organização não-governamental humanitária, sem filiação política ou religiosa, presente em 70 países. No Brasil desenvolve projetos desde 1997.
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Uma triste realidade...GFrança
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