Na relação professor/aluno o professor é o educador e o aluno o educando.
O primeiro é o “agri-cultor” e o segundo o solo onde se planta a semente do
conhecimento. As relações humanas estão sustentadas por esse princípio
cultural. De um lado o “agri-cultor” e do outro aquele que recebe a cultura (o
solo).
A partir dessa visão podemos agora compreender a importância da cultura e
da educação na sociedade humana. A cultura, a educação e a civilização são
portanto inerentes à condição evolutiva humana.
A palavra cultura muitas das vezes é empregada de forma reducionista e
promocional. Usa-se essa expressão, como tantas outras, no bojo da
incompreensão dos seus verdadeiros significados. E assim educa-se a criança, o
jovem e o adulto não se sabendo em que contexto cultural está se apoiando para
edificar o caráter do ser humano. Uma multidão de indivíduos é “educada”
segundo as convenções e os interesses promocionais econômicos em jogo. Em
outras palavras, planta-se o que está em moda e que tem retorno político ou
promocional.
A cultura passa ser um movimento natural que conduz a todos a um grau de realização individual e social altamente questionável. As forças desse movimento empurram e obrigam as consciências em desenvolvimento na mesma direção das “consciências desenvolvidas”. Forma-se, então, uma relação de dependência entre os do primeiro grupo (“culturalmente”) desenvolvido e os do segundo grupo (“culturalmente”) menos desenvolvido.
Nesse contexto, o significado de cultura perde o seu significado original relacionado ao ato espontâneo de plantar e cuidar do solo e da consciência. E começa a ser definido e compreendido como sendo parte de um ato premeditado de poder utilitário das camadas mais privilegiadas sobre as camadas menos privilegiadas. Em outras palavras, perde-se o sentido ético e no seu lugar é estabelecida uma visão consumista de propagação de valores morais e de ideias oriundas de interesses de grupos particulares ou de uma determinada força social privilegiada em busca da manutenção do poder e do controle social. O grupo social menos privilegiado se torna “massa” de um bolo a ser confeccionado pelas mãos caprichosas dos seus mentores.
A cultura passa ser um movimento natural que conduz a todos a um grau de realização individual e social altamente questionável. As forças desse movimento empurram e obrigam as consciências em desenvolvimento na mesma direção das “consciências desenvolvidas”. Forma-se, então, uma relação de dependência entre os do primeiro grupo (“culturalmente”) desenvolvido e os do segundo grupo (“culturalmente”) menos desenvolvido.
Nesse contexto, o significado de cultura perde o seu significado original relacionado ao ato espontâneo de plantar e cuidar do solo e da consciência. E começa a ser definido e compreendido como sendo parte de um ato premeditado de poder utilitário das camadas mais privilegiadas sobre as camadas menos privilegiadas. Em outras palavras, perde-se o sentido ético e no seu lugar é estabelecida uma visão consumista de propagação de valores morais e de ideias oriundas de interesses de grupos particulares ou de uma determinada força social privilegiada em busca da manutenção do poder e do controle social. O grupo social menos privilegiado se torna “massa” de um bolo a ser confeccionado pelas mãos caprichosas dos seus mentores.
Assim sendo, recuperar o sentido verdadeiro da cultura é antes de tudo
recuperar o sentido ético e espiritual da existência humana, ou seja, o que
importa não é só o que se planta, mas principalmente como se planta. E qual é a
finalidade e em que condições se é plantado. Se o cultivo é feito apenas para
obtenção de resultados promocionais de momento, ou, se é feito objetivando o
aprimoramento das qualidades éticas e espirituais intrínsecas na formação do
caráter da pessoa humana.
Professor Bernardo
Melgaço da Silva
Professor Adjunto aposentado URCA-CE.
Mestrado em Engenharia de Produção
PELA COPPE/UFRJ
Doutorado em Engenharia de Produção
pela COPPE/UFRJ
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