Paralisação vai até
quinta e inclui ato em Brasília na quarta-feira (24).
DF, AM, AP, RR e RJ são os únicos estados que não aderiram, diz CNTE.
DF, AM, AP, RR e RJ são os únicos estados que não aderiram, diz CNTE.
A
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) afirmou que 22
estados aderiram ao primeiro dos três dias de paralisação convocado pela
entidade, que começou nesta terça-feira (23) e continuará na quarta e na
quinta-feira (24 e 25). A CNTE representa professores e trabalhadores em
educação de sindicatos de todo o país, com exceção do Rio de Janeiro. Segundo a
assessoria, apenas o Distrito Federal e os estados do Amazonas, Amapá e Roraima
deixaram de paralisar as atividades, além do Rio de Janeiro.
Nesta
quarta-feira (24), os manifestantes pretendem realizar um ato no Congresso
Nacional, em Brasília, e se reunir com os presidentes do Senado e da Câmara dos
Deputados.
Na
pauta de reivindicações da entidade estão a destinação de 100% dos royalties do
petróleo para a educação, a aprovação imediata do Plano Nacional da Educação
(PNE), que prevê a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país
para a educação até 2020, o estabelecimento de planos de carreira para os
profissionais da educação e o piso salarial profissional nacional para todos os
profissionais da educação, entre outros.
Ainda
de acordo com a assessoria de imprensa da CNTE, os trabalhadores de São Paulo e
do Maranhão aprovaram a manutenção da greve após o fim da jornada de paralisação.
A
luta dos trabalhadores em defesa de uma educação com qualidade é ininterrupta e
deve ser continuada até que o Poder Público tenha consciência da necessidade de
investir muito além dos 7% do Produto Interno Bruto em educação, inclusive no
processo de valorização dos profissionais educadores.
Em
busca desse objetivo preestabelecido em decisões plenárias do Sindicato APEOC,
sua direção vai promover, nos dias 23, 24 e 25 de abril, atos de mobilização e
paralisação das atividades profissionais dos educadores da rede pública de
ensino do estado e dos municípios.
Estão
previstos Ciclos de debates na Região do Cariri/Centro Sul, tendo como sede a
cidade de Barbalha; e na Região Norte/Serra da Ibiapaba, tendo como sede do
evento a cidade de Sobral.
Na
quinta,
25 de abril, a mobilização será em Fortaleza, com manifestações
públicas na Praça do Ferreira, a fim de sensibilizar, não somente gestores
públicos, mas a própria sociedade, de que sem maciços investimentos no processo
educacional não há desenvolvimento econômico-financeiro nem bem estar social.
No
mesmo
dia 25 de abril, quinta-feira, também na Praça do Ferreira,
estará à disposição do público um Abaixo-Assinado defendendo a aplicação de 100% dos
royalties do pré-sal na educação. Proposta que se encontra no Congresso
Nacional. Concentração que ocorrerá na Praça do Ferreira está com início
previsto para as 8h.
"A
luta do Sindicato APEOC em defesa de uma educação com qualidade é, e será,
permanente", afirma o Presidente do Sindicato APEOC, Prof. Anízío Melo, e
complementa: "até que se sensibilize os integrantes do Congresso Nacional
e dos demais poderes constituídos em favor do que reivindica nossa instituição
sindical, a exemplo de um Sistema Nacional de Educação com Valorização da
Carreira Docente".
A
mobilização prevista para a próxima semana (dias 23, 24 e 25 de abril)
tem como objetivo a implantação do Plano Nacional da Educação (PNE), com as 20
metas nele estabelecidas para até 2020, dentre elas mais investimento em educação
pública; ampliação de vagas em creches; erradicação
do analfabetismo, oferta de ensino em tempo integral em pelo menos 50% das
escolas públicas. E, como em todo investimento, há necessidade de
recursos. Portanto, o Sindicato APEOC promove essa mobilização, nos dias 23, 24
e 25 de abril, objetivando despertar sentimentos de apoio da sociedade cearense
(e brasileira) em favor da aplicação de 100% dos royalties do Petróleo, 50% do
Fundo Social do Pré-Sal e de 10% do Produto Interno Produto para a sonhada
efetivação de uma educação com qualidade social, que é o que necessita o
Brasil.
Deseja
ainda o Sindicato APEOC a Nacionalização da carreira dos profissionais educadores;
Valorização
dos educadores aposentados; e cotas nas Universidades Estaduais.
O
Sindicato APEOC também objetiva conclamar a sociedade a permanecer vigilante e
cobrando dos parlamentares a implantação do novo Plano Nacional de Educação já
aprovado pela Câmara dos Deputados, porém, ainda dependendo de apreciação no
Senado.
Para
o Presidente do Sindicato APEOC, Prof. Anízio Melo, as mobilizações e a
paralisação dos dias 23, 24 e 25 de abril vão estimular a continuidade da luta
em defesa de mais investimentos para a educação, com valorização dos
profissionais educadores, professores e servidores, pois sem educação, não há
desenvolvimento nem bem estar social.
Editorial
do Programa Educação em Debate
Coordenação
Sindicato APEOC
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