Por volta do século XVI a alimentação cotidiana na África, que foi
incorporada à comida brasileira pelos escravos, incluía arroz, feijão, sorgo,
milho e cuscuz. A carne era predominantes de caça (antílopes, gazelas, búfalos
e aves). Os alimentos eram preparados assados, tostados ou cozidos. Como
tempero utilizava-se pimentas e óleos vegetais como o
azeite-de-dendê.
A alimentação dos escravos nas propriedades ricas incluía canjica,
feijão-preto, toucinho, carne-seca, laranjas, bananas, farinha de mandioca e o
que conseguisse pescar e caçar; e nas pobres era de farinha, laranja e banana.
Os temperos utilizados na comida eram o açafrão, o óleo de dendê e o leite de
coco. O cuscuz já era conhecido na África antes da chegada dos portugueses ao
Brasil, e tem origem no norte da África, entre os berberes. No Brasil, o cuscuz
é consumido doce, feito com leite e leite de coco, a não ser o cuscuz paulista,
consumido com ovos cozidos, cebola, alho, cheiro-verde e outros legumes. O
leite de coco é usado para regar peixes, mariscos, arroz-de-coco, cuscuz,
mungunzá e outras iguarias.
Acesso em 30 de novembro de 2011.
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