De tempo em tempo um novo paradigma surge para substituir, complementar ou transcender um outro fenômeno coletivo indutor, condutor e orientador. Na maioria das vezes os paradigmas estão superpostos ao longo do tempo, semelhante as fases de energia no campo do eletromagnetismo. De um modo geral, uma das fases (paradigma) se sobressai e domina um grupo, nação ou contexto histórico mais amplo. As outras fases continuam no ritmo natural de suas naturezas vibratórias.
A arte sempre esteve presente nas formas de representação da realidade ou na construção ou formatação do imaginário na base dos paradigmas. A música, o teatro, o artesanato, a pintura e outras formas de manifestação foram utilizadas e aperfeiçoadas pela humanidade. Assim, o homem evolui num processo criativo de aperfeiçoamento de seus instrumentos de representação bem como incorpora novas percepções decorrentes dessas experiências e descobertas. Nesse sentido, a identidade humana se entrelaça e se confunde com os instrumentos e objetos psíquicos, biológicos e metafísicos intrínsecos à realidade vivida. A força da criação está no poder de elevar a compreensão do homem: do ser fazendo e fazer sendo.
Nesse contexto, nos defrontamos com um paradoxo histórico. Pois, todo homem é ser antes de fazer, mas também é antes de tudo criador fazendo-se a si mesmo nas diversas circunstâncias em que as leis da natureza chama-o para um novo salto da consciência: autotranscendência. Ele é tanto a escultura quanto o próprio escultor de si mesmo! As expressões latinas EDUCARE e EDUCERE (educar de dentro para fora e educar de fora para dentro), nos faz compreender muito bem o duplo movimento da educação.
Assim sendo, fazemos e somos a realidade que desejamos e vivemos. Não há como fugir dessa verdade! Recentemente o cinema lançou um filme que já virou sucesso de bilheteria. O filme Chico Xavier! A arte se prestando a mostrar a realidade vivida por um homem comum numa cidadezinha do interior de Minas Gerais. Chico é um exemplo marcante da vontade humana que em sua humilde e pobre condição sócio-econômica mostrou para milhões que vale a pena aprender fazendo e fazer criando - e descobrindo! - a verdade mais profunda e universal de todos os tempos: a disciplina interior!
O caráter é, portanto, a alma esculpida com disciplina. Foi o que nos mostrou Chico Xavier. Chico não era apenas um médium dotado de uma capacidade rara de percepção do invisível. Ele é uma referência brasileira de caráter, integridade, honestidade, caridade, bondade e amor. Chico era um artista da alma humana. Ele esculpiu, pintou, representou e ensinou a ciência ou arte do ser-fazer-ser. No mundo caótico e escuro em que vivemos, ele se mostra com humildade como luz e exemplo de valores notáveis a serem seguidos. Por isso mesmo, o seu esforço e disciplina impecável coloca-o no topo dos grandes mestres da humanidade, ao lado de Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, São Francisco de Assis, Irmã Dulce etc.
O filme mostra um Chico humano com uma imensa espiritualidade-humanidade. O Chico-mito ou Chico-santo ele mesmo não desejava para si (segundo seus amigos mais próximos). Ele era simples, alegre, amigo, caridoso, hospitaleiro e consciente de suas fraquezas e deficiências humanas. O cinema religioso-espiritual brasileiro está de parabéns com esse lançamento. O próximo lançamento parece prometer sucesso também: o filme NOSSO LAR (baseado no livro psicografado por Chico Xavier). E para concluir vou citar uma frase de um pensador do século passado: “o próximo século será espiritual, ou, então, não será!”.
Bernardo Melgaço
Engenheiro - Prof. Universitário - Pensador Livre
E-MAIL: bernardomelgaco@hotmail.com
http://bernardomelgaco.blogspot.com/
A arte sempre esteve presente nas formas de representação da realidade ou na construção ou formatação do imaginário na base dos paradigmas. A música, o teatro, o artesanato, a pintura e outras formas de manifestação foram utilizadas e aperfeiçoadas pela humanidade. Assim, o homem evolui num processo criativo de aperfeiçoamento de seus instrumentos de representação bem como incorpora novas percepções decorrentes dessas experiências e descobertas. Nesse sentido, a identidade humana se entrelaça e se confunde com os instrumentos e objetos psíquicos, biológicos e metafísicos intrínsecos à realidade vivida. A força da criação está no poder de elevar a compreensão do homem: do ser fazendo e fazer sendo.
Nesse contexto, nos defrontamos com um paradoxo histórico. Pois, todo homem é ser antes de fazer, mas também é antes de tudo criador fazendo-se a si mesmo nas diversas circunstâncias em que as leis da natureza chama-o para um novo salto da consciência: autotranscendência. Ele é tanto a escultura quanto o próprio escultor de si mesmo! As expressões latinas EDUCARE e EDUCERE (educar de dentro para fora e educar de fora para dentro), nos faz compreender muito bem o duplo movimento da educação.
Assim sendo, fazemos e somos a realidade que desejamos e vivemos. Não há como fugir dessa verdade! Recentemente o cinema lançou um filme que já virou sucesso de bilheteria. O filme Chico Xavier! A arte se prestando a mostrar a realidade vivida por um homem comum numa cidadezinha do interior de Minas Gerais. Chico é um exemplo marcante da vontade humana que em sua humilde e pobre condição sócio-econômica mostrou para milhões que vale a pena aprender fazendo e fazer criando - e descobrindo! - a verdade mais profunda e universal de todos os tempos: a disciplina interior!
O caráter é, portanto, a alma esculpida com disciplina. Foi o que nos mostrou Chico Xavier. Chico não era apenas um médium dotado de uma capacidade rara de percepção do invisível. Ele é uma referência brasileira de caráter, integridade, honestidade, caridade, bondade e amor. Chico era um artista da alma humana. Ele esculpiu, pintou, representou e ensinou a ciência ou arte do ser-fazer-ser. No mundo caótico e escuro em que vivemos, ele se mostra com humildade como luz e exemplo de valores notáveis a serem seguidos. Por isso mesmo, o seu esforço e disciplina impecável coloca-o no topo dos grandes mestres da humanidade, ao lado de Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, São Francisco de Assis, Irmã Dulce etc.
O filme mostra um Chico humano com uma imensa espiritualidade-humanidade. O Chico-mito ou Chico-santo ele mesmo não desejava para si (segundo seus amigos mais próximos). Ele era simples, alegre, amigo, caridoso, hospitaleiro e consciente de suas fraquezas e deficiências humanas. O cinema religioso-espiritual brasileiro está de parabéns com esse lançamento. O próximo lançamento parece prometer sucesso também: o filme NOSSO LAR (baseado no livro psicografado por Chico Xavier). E para concluir vou citar uma frase de um pensador do século passado: “o próximo século será espiritual, ou, então, não será!”.
Bernardo Melgaço
Engenheiro - Prof. Universitário - Pensador Livre
E-MAIL: bernardomelgaco@hotmail.com
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