Lucélia
Muniz
Ubuntu
Notícias, 28 de fevereiro de 2022
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Fotografia – João Vitor Gonçalves de Sousa (Estudante Gremista da
EEMTI Padre Luís Filgueiras)
A Câmara Municipal de Vereadores de Nova Olinda promoveu através da Presidente Lourdes da Saúde, na 4ª Sessão ordinária do ano legislativo 2022, a Palestra “A Conquista do Voto Feminino” proferida pela Advogada Maria Lua Santiago Pinheiro.
A referida sessão foi realizada na quinta-feira (24), transmitida pelas redes sociais e aberta a público restrito às 19 horas. Na ocasião, eu, Professora Lucélia Muniz, estive acompanhada de alguns alunos da EJA da EEMTI Padre Luís Filgueiras.
Sobre a Palestrante
Maria Lua Santiago Pinheiro – é Advogada atuante em causas cíveis e consumeristas, formada em Direito pela Universidade Regional do Cariri (URCA), especialista em Direito do Consumidor, pós-graduanda em Direito Constitucional e Vice-Presidenta da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subsecção Crato-CE.
A escolha do tema se deu mediante a data dos 90 anos da Conquista do Voto feminino no Brasil. “O direito ao sufrágio para as mulheres brasileiras, alfabetizadas e assalariadas deu-se em 1932, no governo de Vargas. Mais tarde, com a Constituição de 1946, o voto tornou-se direito de todas as pessoas alfabetizadas e maiores de 18 anos. Apenas a partir de 1985, homens e mulheres analfabetos puderam votar”. [POLITIZE]
A palestrante começou abordando o significado da expressão “sufrágio feminino” como o direito de votar e de ser votada. Depois fez um apanhado histórico passando pelas primeiras conquistas no Século XIX, citando a Inglaterra como exemplo. Citou ainda o filme “As Sufragistas” argumentando com a história protagonizada no filme. Esta ainda ressaltou o movimento feminista, bem como seus ideais, destacando como se deu a conquista do voto no Brasil.
Os presentes podiam se manifestar no decorrer e ao término da fala da palestrante, eu acabei fazendo um apanhado histórico local, ressaltando como a primeira mulher nova-olindense ocupou a função de Prefeita no Executivo municipal e como poucas mulheres ocuparam a cadeira de presidente do legislativo deste município.
Destaquei ainda que é preciso mais representatividade para que outras mulheres consigam se perceber na política, e que fazer política também não é necessariamente estar numa função política. Lembrei ainda das cotas dos partidos a serem preenchidas pelas mulheres que em muitos casos ocorre apenas para atender uma burocracia não lhes dando uma oportunidade de participação efetiva no processo eleitoral.
Quero agradecer a palestrante por nos oportunizar dialogar sobre
uma temática tão pertinente e a Vereadora Lourdes da Saúde, atual Presidente da
Câmara, fica aqui também os meus agradecimentos pela louvável iniciativa.
👏👏👏👏👏
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